quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Nossa Senhora da Graça!

 O Monte Farinha eleva-se, a um altitude de cerca de mil metros, ostentando no topo a venerada ermida de Nossa Senhora da Graça. Local mágico e cativante recheado de história e de vestígios arqueológicos, de lendas e de tradições. Local privilegiado para os amantes da natureza e emblemática referência desportiva, é destino obrigatório dos caminhos da fé, da religião e do turismo nacional e internacional.

Visite o Santuário
Horário de abertura do Santuário
Aberto diariamente.
No Verão desde as 8 horas até ao fim do dia
No Inverno desde as 9 horas até ao fim do dia
Eucaristias dominicais de Maio a Outubro às 16h

Mais informações
Tel. 255 381404

O ermitão supervisiona todo o Santuário. Se capela estiver fechada peça a chave na sua residência.

Acesso
O Santuário dista 13 km do centro da vila de Mondim de Basto.
O acesso ao Santuário faz-se pela estrada nacional 312 que liga Mondim a Cerva e a Ribeira de Pena com desvio à direita para a subida do monte. A estrada, recentemente beneficiada com obras de recuperação, é larga, tem bom piso betuminoso e é ladeada por rails de protecção.
Para os amantes do pedestrianismo, existe o antiquíssimo caminho pedonal que ainda hoje é percorrido pelos romeiros e pelos peregrinos e que se encontra devidamente sinalizado. Peça a brochura do percurso no Posto de Turismo.
Paralelamente ao acesso principal, os amantes das motas, dos jipes e dos trilhos de aventura, encontram trilhos e estradões de terra batida que dão acesso a sítios de deslumbramento.
As empresas de camionagem só asseguram transporte de passageiros nos dias das festividades.

Coordenadas:
N 41° 24' 59,248''

W 7° 54' 57,337''



quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Os Cogumelos - Diversidade e Ecologia!!!

Todos os anos, com a chegada do Outono e das primeiras chuvas surgem súbita e misteriosamente os cogumelos silvestres vestindo os nossos prados, florestas, parques e jardins, com uma enorme panóplia de cores e formas, dando origem a um espectáculo de incontestável beleza. Contudo, o que nós observamos é apenas “a ponta do iceberg”.
Tal como os frutos produzidos pelas plantas, os cogumelos são estruturas reprodutoras produzidas por fungos, durante uma fase do seu ciclo de vida, e que representam a única parte visível destes mesmos seres vivos. Mas nem todos os fungos possuem estruturas reprodutoras macroscópicas (ou visíveis a olho nu) e como tal o termo cogumelo frequentemente aplica-se apenas às estruturas reprodutoras formadas durante a reprodução sexuada em alguns grupos de fungos, nomeadamente nos Basidiomycota e Ascomycota.
Estimativas recentes apontam para a existência de aproximadamente 1,5 milhões de espécies de fungos em todo o mundo, das quais cerca de 55000 são produtoras de cogumelos (macrofungos). Esta enorme diversidade faz do reino Fungi um dos maiores grupos de organismos conhecidos, podendo ser encontrados praticamente em todos os habitats naturais e semi-naturais, desde as florestas tropicais às planícies geladas da Antártida. Contudo é nos ecossistemas florestais onde estes encontram o seu óptimo ecológico, ou seja, as condições ideais para se instalarem. Estas condições diferem de espécie para espécie e estão relacionadas, principalmente, com o seu modo de nutrição.
À semelhança dos animais e contrariamente às plantas, os fungos não possuem clorofila e são por essa razão incapazes de produzir o seu próprio alimento, dependendo de outros seres vivos ou de matéria orgânica para obter a energia e os nutrientes de que necessitam. No entanto, os fungos não possuem os sistemas nem os órgãos especializados característicos da maioria dos animais e não partilham da sua mobilidade estando geralmente confinados num substrato (p. ex. no solo, em troncos, restos vegetais e animais). Para se susterem adoptaram diversas estratégias nutricionais podendo: alimentar-se dos nutrientes que extraem da decomposição dos substratos que colonizam (fungos sapróbios), parasitar animais e ou plantas para conseguirem retirar os nutrientes essenciais para o seu metabolismo (fungos parasitas) ou estabelecer relações de simbiose com as plantas, facilitando a absorção de água e nutrientes para a planta e recebendo em troca os nutrientes de que necessitam (fungos micorrízicos).



* Saiba mais em http://naturlink.sapo.pt/Natureza-e-Ambiente/Fauna-e-Flora/content/Os-Cogumelos-Diversidade-e-Ecologia?bl=1&viewall=true#Go_1

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

História dos concelhos - Aguiar de Pena!

     No curto reinado de D. Afonso II, o foral do tipo de Numão-Salamanca foi, pela primeira vez, concedido a duas localidades situadas fora do seu espaço tradicional de implantação, e uma delas é Aguiar de Pena (a outra será Valença, no Alto Minho). Para além da peculiar situação, nas proximidades da fronteira, que só mais tarde viria a ser fixada a norte de Chaves, a outorga deste tipo de foral tem a ver com a vocação de Aguiar de Pena se transformar em centro administrativo da vasta área do Alvão-Padrela, concentrando a jurisdição sobre um número crescente de aldeias, que se instalavam no território à sua volta.
     A acção da colonização rural, prosseguiu, com efeito, nesta área, embora timidamente, correspondendo-lhe as cartas de foro outorgadas pelo monarca ou em seu nome a Favaios, Canedo, Campo de Jales, Ceides, Vila Chã e Carvelas.
     Na primeira metade do reinado de D. Sancho II, tal movimento continuou com a criação de novas comunidades de aldeia ou a confirmação de outras previamente formadas, como Sanguinhedo, Cidadelhe, Noura e Murça, Carva, Abreiro e Satorninho.
     A terra de Aguiar de Pena (hoje repartida entre os concelhos de Ribeira de Pena e Vila Pouca de Aguiar), que se estendia pelo espaço intermédio entre Panóias e o Alto Tâmega, continuou, no reinado de D. Afonso III, a servir de cenário à instalação de várias comunidades, que já antes se tinha iniciado. A dinâmica deste processo traduziu-se em numerosas de cartas de foro outorgadas pelo Rei ou pelos seus mandatários. Uma das primeiras cartas desse conjunto é a de Orioe traz a data de 1252, mas o mais numeroso núcleo é do ano de 1255: Afonsim, Bornes, Capeludos, Condado, Eiriz, Gralheira, Guilhado, Rebordochão, Sabroso, Tolões, Vila Meã, Escareie Viela; de 1257 são as de Barvadães, Paredes e Tinhela; de 1258, Canedo e Penalonga. Nozedo, que recebeu a sua carta em 1257, e Jales, que a teve em 1273, distinguiam-se das anteriores porque gozavam de autonomia municipal, tendo juiz próprio.
     A prova da atenção que, ao longo do reinado de D. Dinis, continuou a merecer não só a velha terra de Panóias, mas também o espaço localizado mais a norte é dada pelas inquirições aí realizadas e pela organização de dossiers documentais relativos às comunidades que anteriormente se haviam fixado nessa área. É nesse ambiente que deverá ser entendido o levantamento das cartas de aforamento colectivo realizado em 1292, por ordem de D. Dinis.
     Trata-se em geral de comunidades de aldeia, como Tinhela de Susão, onde um grupo de quinze famílias recebeu uma carta de foro, em 1288, mas há algumas que se destacam do conjunto, apresentando um grau mais elevado de organização e de autonomia, como Vidoedo e Jales. O vale de Vidoedo (Santa Marta da Montanha) recebeu um foral (1308) que se reportava expressamente ao de Bragança. Jales viu anulada uma carta de foro que lhe fora concedida por D. Afonso III, mas ainda não era passado um ano quando D. Dinis lhe outorgou um foral (1304), em que fixava a renda anual, de “quinhentos morabitinos velhos de XXVII soldos de Portugal”, se autorizavam os moradores a escolher os juízes, para além de poucas mais cláusulas de teor genérico, de tal modo que fazem supor que ainda estariam em uso as disposições da carta há pouco tempo anulada.
     Foi D. Afonso IV quem, em 1331, concedeu a autonomia municipal a Ribeira de Pena, numa carta em que determinava que os seus moradores “ajam o foro e as medidas de Guimarães”, em conclusão de um processo baseado em informações locais, em que se ocultava a proximidade de Aguiar de Pena.  



*Informação retirada de https://sites.google.com/site/historiadosconcelhos/historia-dos-municipios--livro-iii/capitulo-iii-tas-os-montes

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

10 super alimentos para prevenir o cancro!!!

Hoje, dia 4 de Fevereiro, celebra-se o dia Mundial contra o Cancro, sabe-se que Sociedade Americana  do cancro calcula que um terço das mortes causadas pelo cancro estão relacionadas com  factores associados ao estilo de vida. um deles a alimentação. Assim, conheçam os 10 alimentos que podem, aliados a um estilo de vida saudável, prevenir o cancro!!!
O cancro é uma epidemia tão avassaladora como desoladora que afecta cada vez maior número de pessoas no mundo inteiro. À medida que lentamente aprendemos sobre as causas, começamos a aprender também sobre as medidas preventivas.
Em termos de relação entre alimentação e cancro, dispomos já de listas do que não comer (batatas fritas por exemplo), bem como o outro lado da moeda: o que comer (alcachofras, vinho tinto,…)
No livro Cancer: 101 Solutions to a Preventable Epidemic (New Society Publishers, 2007) dos autores Liz Armstrong, Guy Dauncey e Anne Wordsworth considera-se a importância de ingerir alimentos e bebidas específicas para protecção contra o cancro. Aqui vai o que eles sugerem:
  1. Vegetais crucíferos: Bróculos couve flor, repolho, couves de bruxelas, nabo e couves. Distinguem-se pelo facto de conterem bastantes substâncias anti cancerígenas, tais como os isotiocianatos
  2. Alcachofras pelo elevado teor de salvestrol
  3. Verduras como os espinafres e alface, pela fibra, folatos a uma série de carotenóides para combater o cancro.
  4. Uvas e vinho tinto especialmente pelo resveratrol
  5. Legumes: feijão, ervilhas e lentilhas pelas saponinas, pelos inibidores de protéase e outras
  6. Mirtilos e framboesas pelo ácido elágico e pelos antocianósidos
  7. Sementes de linhaça, especialmente se forem consumidas após serem moídas, pelos ácidos gordos essenciais alfa-linolénico, lignanas e outras gorduras “boas”
  8. Alho, cebolas, alho porro e alhos franceses pelas muitas substâncias anti cancerígenas incluindo a alicina
  9. Chá verde pelas catequinas anti cancerígenas e anti oxidantes
  10. Tomate pelo famoso flavenóide licopeno




* Informação retirada de
 http://www.clinicameihua.pt/MedicinaChinesa/10superalimentosparaprevenirocancro.aspx