terça-feira, 5 de novembro de 2013

Capela de Alvite!


Planta longitudinal rectangular, simples, com sacristia. Fachadas em cantaria de granito, de aparelho em fiadas regulares, com as juntas tomadas e pintadas de branco, gravadas com cruzes de via-sacra, duas estações na fachada NO., quatro na fachada SE., sendo uma o calvário, duas na posterior e duas na principal

Portal em arco de volta perfeita, ladeado por óculos circulares geminados, moldurados, e encimado por óculo, octogonal, também moldurado. Interior  rebocado e pintado de branco, com lambril de madeira envernizada sobre rodapé de granito. Coro-alto de madeira sobre quatro mísulas de pedra, com balaustrada também de madeira.

 Na parede testeira, de cantaria aparente, abre-se arco de volta perfeita sobre pilastras toscanas, albergando retábulo de talha policroma, a azul, branco e dourado, de planta recta e um eixo definido por duas colunas de fuste pintado a marmoreados fingidos, com o terço inferior marcado por cartela recortada, e de capitéis coríntios, que se prolongam na zona do ático numa arquivolta de fecho saliente volutado, sobreposto por pequeno baldaquino rectangular, e friso com enrolamentos. Pavimento de tijoleira cerâmica e tecto, em masseira, de madeira envernizada. Sacristia rebocada e pintada de branco, com pavimento em tijoleira cerâmica e tecto de madeira pintada de branco, com janelo e porta para o exterior.

 

É um imóvel ou conjunto com valor tipológico, estilístico ou histórico ou que se singulariza na massa edificada, cujos elementos estruturais e características de qualidade arquitectónica ou significado histórico deverão ser preservadas. Incluem-se neste grupo, com excepções, os objectos edificados classificados como Imóvel de Interesse Público.

É um imóvel rural, numa encosta sobre o rio Poio, isolada, num largo à face da estrada da povoação, frontalmente com adro, rodeado de casas e campos de cultivo.

 

Cronologia.

Séc. XVII/XVIII - provável construção da capela;

Séc. XVIII - feitura da pia de água benta com nicho concheado;

1758, 12 Março - referida nas Memórias Paroquiais pelo pároco Domingos Alves Pinto;

Séc. XX - execução do retábulo-mor; colocação do silhar de madeira nas paredes
 
 

 

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