terça-feira, 12 de novembro de 2013

Capela de Cabriz!


Planta longitudinal composta por nave única e capela-mor, mais baixa e estreita, ambas rectangulares, com sacristia, também rectangular. Interior rebocado e pintado de branco, com silhar de azulejos industriais, de estampilha azul, amarela e branca, sobre soco de pedra e encimado por roda-mão de madeira.

Arco triunfal de volta perfeita, sobre pilastras toscanas encimado por pintura mural com representação do firmamento sobreposta por adoração da Custódia. Pavimento em tijoleira cerâmica e tecto em falsa abóbada de berço, de contraplacado, pintado com várias molduras e ampla cartela ao centro com imagem do padroeiro, Santo António, segurando um menino sobre livro.

Sobre friso e cornija pintada a marmoreados fingidos, assenta a cobertura em falsa abóbada de berço, de contraplacado, pintada com molduras integrando nos ângulos cartelas circulares com os quatro Evangelistas: São Lucas e São João, do lado do Evangelho, e São Mateus e São Marcos, no oposto, intercalados por duas, de moldura recortada, com anjos segurando atributos do martírio, e, ao centro, cartela figurando o Sagrado Coração de Jesus; no lado da Epístola possui a inscrição: "Casa Maranus, Vila Real". Sacristia rebocada e pintada de branco, com pavimento de tijoleira e tecto de madeira.

É imóvel ou conjunto com valor tipológico, estilístico ou histórico ou que se singulariza na massa edificada, cujos elementos estruturais e características de qualidade arquitectónica ou significado histórico deverão ser preservadas. Incluem-se neste grupo, com excepções, os objectos edificados classificados como Imóvel de Interesse Público.


Cronologia:

- Séc. XVIII - edificação da capela pelo Conde Manuel Joaquim Alves Machado, natural de Cabriz e que angariou grande fortuna no Brasil;

- 1758, 12 Março - referida nas Memórias Paroquiais pelo pároco Domingos Alves Pinto como tendo festa apenas no dia do seu orago;

- Séc. XIX - modificação da fachada principal;

- Década de 1970 - beneficiação interior, com execução de pinturas na nave e capela-mor pela Casa Maranus, de Vila Real; colocação de silhar de azulejos.
 
 
 
 

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