Planta longitudinal de corpo único, rectangular. Massa
simples com cobertura em telhado de duas águas. Fachadas em cantaria de
granito, de aparelho em fiadas irregulares, com as juntas tomadas e pintadas de
branco, gravadas com cruzes de Via sacra relevadas e numeradas.
Interior de espaço único, rebocado e pintado de branco
com lambril de madeira, envernizada, iluminado na zona do altar-mor pelas
frestas confrontantes, com pias de água benta, gomadas, a ladear as portas. Na
parede testeira rasga-se nicho, de arco de volta perfeita, moldurado, sobre
pilastras toscanas, também molduradas, e com fecho saliente em voluta,
enquadrado por moldura de pedra, acompanhando o perfil do arco, entre duas
mísulas sustentando imaginária. Pavimento lajeado e tecto em masseira, de
madeira envernizada.
É um imóvel ou conjunto de acompanhamento que, sem
possuir características individuais a assinalar, colabora na qualidade do
espaço urbano ou na ligação do tempo com o lugar, devendo ser preservado em tal
medida. Incluem-se neste grupo, com excepções, os objectos edificados
classificados como Valor Concelhio / Imóvel de Interesse Municipal e outras
classificações locais
Situado em local rural, numa encosta sobranceira ao
ribeiro Mosqueiro, afluente do rio Poio, isolada, em posição sobrelevada, no centro
da povoação, rodeada de casas e quintais. Possui pequeno adro cimentado,
parcialmente gradeado, com escada de acesso.
Cronologia:
Séc. XVII / XVIII - edificação da capela;
1758, 12 Março - referida
nas Memórias Paroquiais pelo pároco Domingos Alves Pinto como tendo festa
apenas no dia do seu orago
Sem comentários:
Enviar um comentário