A sociedade
tem atribuído uma importância crescente à sustentabilidade da atividade
turística, o que se traduz na implementação de diversos programas de certificação
que atendem a parâmetros ambientais, sociais e económicos.
No âmbito do processo
de globalização, o Turismo em geral tem sido um sector e instrumento com
particular relevância, tendo estado sempre presente na formulação, elaboração e
execução de muitas políticas económicas, sociais e culturais de vários países.
Para além da crescente preocupação com a
conservação e gestão dos recursos, a certificação do sector turístico advém
também da existência de um “novo turista”, que seleciona o seu destino de
férias com base em critérios ambientais e sociais. Embora o turismo ligado à
natureza já constituísse uma regra, o Ecoturismo veio vincular algumas
diferenças, sobretudo no que diz respeito à atitude do turista. A crescente
procura por experiências turísticas em ambientes naturais relativamente
intactos, fez com que o Ecoturismo se tornasse o segmento do mercado
internacional de turismo com os maiores índices de crescimento. O conceito
surgiu na década de 80, associado a um certo tipo de viagens especializadas e
ligadas à natureza. Tornou-se um rótulo desejado e é actualmente utilizado de
forma abusiva por inúmeras operadoras de turismo. Do lado do consumidor (o
ecoturista) existe a vontade de aprender sobre o destino visitado,
principalmente sobre os aspectos ambientais, culturais, históricos e seus
problemas relacionados.
A certificação ambiental
tem-se revelado um importante instrumento de política ambiental, auxiliando o
consumidor na escolha de produtos e serviços menos nocivos ao meio ambiente, e
servindo de instrumento de marketing para as empresas que diferenciam os seus
produtos no mercado.
Vantagens:
- Optimização dos processos
tecnológicos das empresas;
- Diminuição dos consumos específicos
de energia, matérias-primas e recursos naturais.
- Minimização do impacte ambiental das
atividades da empresa;
- Melhoria da imagem perante a opinião
pública;
- Acesso a determinados mercados e
concursos em que a certificação ambiental é obrigatória;
- Melhoria da posição competitiva face
aos concorrentes não certificados;
- Melhoria da organização interna;
- Aumento da motivação e envolvimento
dos colaboradores internos;
- Redução de riscos e redução de
auditorias por parte de outras entidades
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Dificuldades:
- Cumprimento dos requisitos legais
(base de qualquer Sistema de Gestão Ambiental);
- Sensibilização/formação interna para
a necessidade de alterar hábitos (desde a gestão de topo às bases da
organização);
- Questões que não dependem das
próprias empresas: formalização e celeridade dos licenciamentos.
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*Leia o artigo na
íntegra em: http://naturlink.sapo.pt/Lazer/Turismo-na-Natureza/content/A-Certificacao-e-o-Turismo-Sustentavel?bl=1&viewall=true#Go_1
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