Segundo uma notícia publicada na agência LUSA ontem, dia 9 de janeiro, o
presidente da Associação Portuguesa de Turismo em Espaços Rurais e Naturais
(APTERN) disse, em Coimbra, que o excesso de burocracia é a principal
dificuldade do setor em Portugal, mas que este deverá continuar a crescer.
"A maior dificuldade do setor é a
burocracia que há a mais no nosso país", afirmou à agência Lusa Jorge
Santos, à margem da sessão de tomada de posse dos dirigentes da APTERN para os
próximos dois anos, que decorre na tarde de hoje, nas instalações da Escola
Superior Agrária de Coimbra (ESAC), onde a associação está sediada.
A burocracia é um problema em si, mas é
também uma das causas da lentidão com que "as decisões são tomadas no
nosso país, mesmo em relação às questões mais simples", sublinhou,
apontando esse ritmo como outra das dificuldades de quem já opera ou quer
investir no ecoturismo.
Além disso, "faltam apoios
financeiros" e, por outro lado, a formação de profissionais, na maior
parte das áreas, ignora a realidade e o mercado, acrescentou Jorge Santos,
defendendo a necessidade de as escolas "adaptarem os currículos às
necessidades do setor e aos mercados".
Faltam profissionais capazes de
responder às exigências específicas de cada área, adverte Jorge Santos, que
também é professor na Escola Tecnológica e Profissional da Sertã.
O turismo em espaços rurais e naturais
vai, no entanto, "continuar a crescer em Portugal", acredita o
presidente da APTERN, salientando que se regista uma tendência para o setor se
afirmar como alternativa, designadamente para os turistas alemães, holandeses e
ingleses, que já são os estrangeiros que mais frequentam as unidades
portuguesas.
Sem comentários:
Enviar um comentário