No âmbito do projecto de criação de três polos museológicos
no concelho de Ribeira de Pena, um dos mais bonitos edifícios da Vila de Cerva,
será o futuro local desta unidade museológica que deverá abrir portas ainda
este ano. O edifício da Casa do Povo é onde Cerva irá acolher o Centro Interpretativo
do Volfrâmio. O espaço será readaptado para a nova funcionalidade e será alvo de
um conjunto de intervenções.
O edifício está ser
alvo de um conjunto de intervenções que permitirá a adoção de um conjunto de
conteúdos referentes à atividade mineira, em especial referentes á sua
extração.
Este centro
interpretativo será muito interativo com as pessoas, transmitirá conhecimento,
a todos os Cervenses e aos turistas que o venham visitar.
A extração mineira
de Volfrâmio e mais tarde o estanho, segundo alguns registos encontrados, teve
início em 1908.
As minas do Monte
da Corda e de Adoria foram apoiadas pela "Sociéte Civile d'Études de Tous
Gisements Miniers" (Sociedade Civil de Estudos de Todos os Campos
Mineiros) sedeada em Paris.
Várias foram as
concessionárias, internacionais e mais tarde nacionais, que aqui operaram.
Em 1938 o Estado
Português concessionou a José Cândido Dias a exploração das minas de Adoria; em
1945 a empresa exploradora era "Companhia Portuguesa de Minas - Concessão
de S. João de Escourêda"; e em 1956 "Minas de Cerva SARL" com
sede na Rua Alexandre Herculano 11-2º -D 4 228 Lisboa.
Estas minas laboraram até
1972, e foi considerado o segundo melhor couto mineiro do distrito de Vila
Real, sendo o primeiro o de ouro de Jales. nA obra deste Centro
Interpretativo do Volfrâmio será cofinanciada a 75 %, por fundos
comunitários.
* Informação e imagem retiradas de: http://www.avozdetrasosmontes.com/noticias/index.php?action=getDetalhe&id=8505 e http://viladecerva.blogs.sapo.pt/9382.html
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