terça-feira, 29 de outubro de 2013

Ponte de Louredo!


Ponte de tabuleiro em cavalete, com cerca de 2,5 m de largura, lançada sobre o rio Louredo. Possui um único arco de grandes dimensões de forma quebrada e abatida com aduelas longas e estreitas, pavimento lajeado irregular e guardas laterais em cantaria. No intradorso do arco observam-se dois níveis de baldoeiros dos cimbros, complementados por encaixes verticais junto ao fecho do arco. O aparelho dos pegões e das rampas de acesso em ambas as margens é constituído por alvenaria de forma e tamanho irregular, integrando alguns silhares mais regularizados. Na continuidade da ponte, na margem direita conservam-se vestígios do antigo caminho assinalado por profundos entalhes na rocha provocados pelos rodados.

É imóvel de interesse municipal porque é imóvel ou conjunto de acompanhamento que, sem possuir características individuais a assinalar, colabora na qualidade do espaço urbano ou na ligação do tempo com o lugar, devendo ser preservado em tal medida. Incluem-se neste grupo, com excepções, os objectos edificados classificados como Valor Concelhio / Imóvel de Interesse Municipal e outras classificações locais.

Está situado em local rural, isolado, no fundo do vale do Rio Louredo, afluente da margem direita do Tâmega, num enquadramento de paisagem natural bem preservada, coberta com bastante vegetação.

Foi construída no Séc. XVII, inicialmente para comunicações e transportes.

Cronologia:

- Séc. 17 - provável construção;

- 1758, 12 Março - referida nas Memórias Paroquiais pelo pároco Domingos Alves Pinto
Destacam-se a forma do arco, quebrado e abatido, e o enquadramento paisagístico




segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Castro de Cerva / Monte do Castelo!


Os vestígios arqueológicos concentram-se, predominantemente, nas vertentes Norte e Oeste do monte, sendo visíveis várias plataformas do povoado, com alguns panos de muralhas e estruturas habitacionais.

À superfície recolhem-se fragmentos de cerâmica, tégula e mós circulares de granito

Este monte tem acesso pela EN. 312, entre Portela de Santa Eulália e Cerva, desvio para a povoação de Cabriz e daqui acesso por caminho ao Monte do Castelo.

Este sítio é considerado como IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 29/90, DR, 1.ª série, n.º 163 de 17 Julho 1990.

É definido como imóvel ou conjunto com valor tipológico, estilístico ou histórico ou que se singulariza na massa edificada, cujos elementos estruturais e características de qualidade arquitectónica ou significado histórico deverão ser preservadas. Incluem-se neste grupo, com excepções, os objectos edificados classificados como Imóvel de Interesse Público.

O Monte do Castelo é um pequeno monte que atinge a cota máxima de 492 metros destacando-se na paisagem por constituir um esporão que prolonga o maciço montanhoso entre o rio Poio e a ribeira de Mijarela. No sopé do monte, do lado Oeste, localiza-se a central hidroeléctrica.


 

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Duas receitas diferentes de confecionar os milhos!


Milhos à moda da Dona São Faria

 

Ingredientes:

- 1 Kg de milhos

- 1 kg de carnes de porco da barriga

- 300g de bacon fumado

- 2 Linguiças

- 1 Salpicão bom

- 1 Frango médio

- 2 Chouriças pretas

- 1 Cebola grande

- Azeite q.b.

- 1 Folha de louro

- Um pouco de piripiri

- Sumo de limão

- Polpa de tomate ou pimentão-doce

 

Preparação:

Cozem-se as carnes e os enchidos. Faz-se o refogado com a cebola e o azeite e junta-se-lhe a polpa de tomate. Estofa-se o frango cortado aos pedaços com uma folha de louro. Quando as carnes estiverem cozidas retiram-se da panela e reservam-se.

Depois de o frango estar estufado retira-se e reserva-se á parte e junta-se água e faz-se ferver. Os milhos devem ser medidos por uma tijela almoçadeira em proporção – 1 tijela de milhos para 5 litros de água. Colocam-se os milhos na panela e acrescenta-se água que serviu para cozer as carnes. Depois de os milhos estrem quase cozidos, juntam-se as carnes, tempera-se a gosto com o piripiri e com sumo de limão.

Servem-se logo de seguida pois é um prato que engrossa quando arrefece.

 

NOTA: Deve-se manter a água de cozedura das carnes e ferver no caso de os milhos engrossarem.

 
 

Milhos de frango à moda da Lena

 

Ingredientes:

- 1 Frango

- 2 Cebolas grandes

- 2 Dentes de alho

- 1 Tigela de milhos

- 4 Litros de água

- Sumo de um limão

- 1 Linguiça ou salpicão

- 1 Chouriça de sangue

- Ramo de salsa

- Azeite e sal q.b.

 

Preparação:

Num tacho faz-se o refugado deita-se o frango o louro o sal o alho. Depois de este estar pronto tira-se para fora e guarda-se num recipiente.

Acrescenta-se a água depois dos milhos bem lavados e deitam-se no tacho os milhos, a linguiça ou o salpicão e uma chouriça de sangue o ramo da salsa.

Quando os milhos estiverem quase cozidos deita-se o sumo do limão rectifica-se o sal e está pronto a servir.

E….Bom Apetite!

 
Experimentem e digam-nos qual a vossa receita preferida!!!!
 

Capela de Adoria!

 

Capela em enquadramento rural, numa encosta voltada ao rio Poio, isolada, adaptada ao desnível do terreno, num largo no centro da povoação, rodeada de casas e quintais. Desenvolve frontalmente pequeno adro empedrado, sobrelevado, com escada de acesso a norte.
 

Pequena capela de linhas simples, em ambiência rural, com fachada principal integrada numa das tipologias construtivas bastante comum e das mais simples na região. As fachadas integram cruzes de Via sacra, numa solução muito difundida na zona, e os frisos que as rematam possuem nos cunhais elemento decorativo geométrico, o que não é usual. Retábulo-mor com espaldar convexo e sacrário de decoração mais rebuscada e de inspiração barroquizante. A pintura da cobertura segue os modelos decorativos comuns da Casa Maranus*


* Maranus - Oficina e Pintura de Arte Sacra de Vila Real, Lda.
R. Alexandre Herculano 46
Vila Real
5000-642 VILA REAL


Cronologia

- Séc. 18 - edificação da capela;
- 1758, 12 Março - segundo o pároco Domingos Alves Pinto nas Memórias Paroquiais existia uma capela no Lugar, mas dedicada a Nossa Senhora da Guia;
- Séc. 19 / 20 - provável execução do retábulo-mor;
- 1968 - substituição do teto.

 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Capela das Almas!!!


Planta longitudinal composta por nave única e capela-mor, mais baixa e estreita, rectangulares, com sacristia, também rectangular, adossada a S. à capela-mor. Volumes escalonados com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas na capela e de uma na sacristia. Fachadas rebocadas e pintadas de branco percorridas por embasamento avançado e rematadas em duplo friso e cornija, com pilastras nos cunhais de almofadas côncavas no fuste, coroadas por pináculos adelgaçados rematados por bola sobre plintos paralelepipédicos, e cruz sobre acrotério nas empenas.

Lateralmente dispõem-se dois púlpitos de base quadrangular sobre mísula volutada de pedra, decorada com enrolados e folhagem, com guarda em balaustrada de madeira e acedidos por portas de verga abatida, moldurada; sucedem-lhe duas capelas em arco de volta perfeita sobre pilastras toscanas, interiormente de cantaria, com mísula sustentando imagem e mesa de altar com frontal com apontamentos de talha dourada, ladeadas por pequeno nicho de arco.

Pavimento em tijoleira cerâmica e tecto em falsa abóbada de berço, em madeira, sobre duplo friso e cornija de pedra. Arco triunfal de volta perfeita, sobre pilastras toscanas. Capela-mor iluminada por dois janelões confrontantes, com porta para a sacristia no lado da Epístola e porta fingida, confrontante, com pavimento e tecto semelhantes aos da nave.

Sacristia em cantaria de granito, com as juntas tomadas de cimento, com pavimento de tijoleira cerâmica e tecto de madeira; possui um lavabo de pedra, com taça semi-circular e espaldar com carranca envolta em motivos fitomórficos e encimada por reservatório em arco de volta perfeita.

 

Cronologia:

Séc. 18 - Edificação da capela;
1758, 12 Março - referida nas Memórias Paroquiais pelo pároco Domingos Alves Pinto;

1970, década - recuperação da capela que se encontrava arruinada;
1980, década - colocação do retábulo-mor.



quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O VEADO (Cervus Elaphus)

Os Veados são os mamíferos de maior porte e dimensão existentes actualmente na Europa Ocidental. Segundo os Paleontologistas estes animais apareceram à cerca de 30 milhões de anos na Ásia Central,  com características morfológicas muito diferentes das actuais. Por essas épocas ainda não eram providos de hastes ramificadas. A evolução para o aspecto actual só se iniciou à cerca de 10 milhões de anos, momento a partir do qual se começaram a espalhar pelo resto do mundo. Apresentam o aspecto actual desde à 250 000 anos.  Os cientistas explicam o aparecimento das hastes (baseando-se no modelo evolucionista de Darwin), pela necessidade destes mamíferos se defrontarem à cabeçada, facto que primeiro levou ao endurecimento do osso frontal e à formação de protuberâncias (calos) que evoluíram,  ao longo dos séculos, para as formações ramificadas que actualmente conhecemos. Revelam ainda uma outra característica, designada por dimorfismo sexual, isto é, há características físicas diferentes nos machos e nas fêmeas: só os machos são portadores de hastes. E esta é uma característica patente em todos os cervídeos (gamos, corços e restantes subespécies de veados).

Os veados evidenciam ainda um carácter gregário, patente na constituição de grupos sociais separados por sexos. Os machos juntam-se em grupos de indivíduos de diferentes idades, enquanto as fêmeas se reúnem em grupos familiares mais ou menos extensos, constituídos pelas mães e respectivas crias do ano e ano anterior, liderados pela  Cerva mais velha, a qual conduz e protege o grupo.
 
 
 
 

 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Cerva.... a linda Princesa do Poio!


Cerva, linda Princesa do Poio, com uma população de cerca de 2700 habitantes e uma área de 4605 hectares, fica situada em Trás-os-Montes confinante com o Minho.

     Julga-se que Cerva foi uma Vila luso-romana oriunda de um dos seus castros possivelmente localizada no sítio onde ainda hoje é o centro da Vila, existe a matriz de 1673, Pelourinho, antiga Câmara, Cadeia e o Solar de Paço Vedro.

     No séc. II a.C. esteve acampado o exercito romano de Décimo Júnio Bruto, famoso destruidor da cidade lusitana Talabriga .

     Referem-se-lhe documentos de 1208 «Bula Sua Novis, de Inocêncio III» e de 1220 «Inquirições», neste ano tinha sessenta casais e meio, já era freguesia de S. Pedro de Cerva, estando-lhe anexado Atei, hoje freguesia de Mondim de Basto.

     Terra ilustre foi «honra»  em 1313 de D. Afonso Sanches, filho de D. Diniz; em 1406 por Vasco Martins de Sousa e já no Séc. XVII como senhor D. António Luiz de Menezes, nomeado primeiro Marquês de Marialva por D. Afonso VI.

     Recebeu foral de D. Manuel I a 3 de Junho de 1514 e depois foi Vila sede de concelho até 31 de Dezembro de 1853. Chegou a ser embora por pouco tempo a sede de concelho de Ribeira de Pena.

     O seu Pelourinho devidamente restaurado data de 1617,  está classificado como Imóvel de Interesse Público, é constituído por uma pequena base quadrangular, um fuste prismático com secção octogonal e um capitel piramidal.

     Três belíssimas joias arquitetónicas desapareceram ao longo dos tempos:

     A Torre Medieval, cuja pedra siglada ainda se encontra nas fachadas da casa com o mesmo nome.

     A Ponte Romana de três arcos, que existiu junto à atual ponte da N 312 sobre o rio Poio, ruiu com uma cheia em 1936. Mais tarde, a sua pedra foi retirada do local e aplicada na construção do edifício da Casa do Povo.

     A ponte de Cabriz, onde ainda se pode ver alguns vestígios da sua existência no meio do rio. Provavelmente algumas das suas pedras foram utilizadas para muros de vedações de terrenos. 

     Hoje ainda podemos contemplar duas belas pontes medievais, a sobre o rio Poio com dois arcos, classificada como Monumento Nacional e a ponte medieval sobre o rio Louredo de um arco.

     Todas estas pontes provavelmente faziam parte de uma rede de calçadas Romano-Medievais de ligação entre Fafe, Vila Real, Vila Pouca de Aguiar.

     Das suas minas foi extraído o volfrâmio desde 1906 até 1972, por empresas internacionais e mais tarde nacionais. O seu apogeu situou-se no período da segunda guerra mundial, devido ao seu interesse comercial. Foi considerado o Ouro Negro Português, por ser a maior fonte de rendimento e de emprego.
 


 

Percurso de montanha para bicicleta....em Cerva! (2)

S. João - Macieira - Alvadia - Cerva
 
 
Este percurso de montanha com uma ligação em estrada até a um singletrack* muito técnico que vai ter junto à mini-hídrica do Rio Poio. Termina, mais uma vez, junto ás piscinas fluviais de Cerva com um valente mergulho!!!
 
 
*Single track ou singletrack é uma modalidade de  mountain bike praticada com bicicletas em terrenos de terra batida, acidentados com montanhas e trilhas.
 
 
 
 
 
 

 

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Cerva, terra onde nasceu Dom Afonso Sanches!



D. Afonso Sanches, nasceu em Cerva no ano de 1289, filho de D. Dinis e de D. Aldonça Rodrigues Talha.

Filho predilecto de D. Dinis talvez por ser o primeiro antes do casamento com a Rainha Santa Isabel, e por acompanhar sempre o seu pai.

D. Afonso Sanches casou com D. Teresa de Martins (de Meneses),  no ano de 1304.

A 2 de Dezembro de 1312, dez meses após a morte do Conde Martim Gil, por carta escrita pelo Rei D. Dinis concedeu a seu filho Afonso Sanches e sua esposa vinte mil libras, com as quais compra numerosas terras que Martim Gil tinha entre Douro e Minho, entre outras as terras de Cerva e Atei.

Talvez por tudo isto é que D. Dinis, seu pai e Rei de Portugal, ordenou ao seu porteiro, quando das inquirições que entrasse em todas as freguesias excepto na de Cerva e Atei.

D. Afonso Sanches no ano de 1318 envolve-se na origem e protecção do mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde. No ano de 1322 manda construir em Castela o castelo de Albuquerque na Estremadura Espanhola.

D. Dinis presta auxílio ao Mosteiro no ano de 1319 e nomeia Afonso Sanches mordomo-mor do Rei ou da Corte (maior homem da casa del-Rei). Destacando-se pelo seu talento para a poesia. Por este motivo o seu irmão Afonso levantou contra o seu pai uma revolta.

Mais tarde, no ano de 1323, o Rei e seu filho Afonso fazem as pazes. D. Afonso Sanches vendo o seu pai doente e conhecendo o rancor do seu irmão, resignou ao cargo de mordomo-mor e refugiou-se com a família no Castelo de Albuquerque. É nomeado Senhor de Albuquerque.

D. Dinis morre a 7 de Janeiro de 1325, D. Afonso é aclamado Rei de Portugal passando a ser D. Afonso IV. A sua primeira decisão foi mandar executar um outro irmão ilegítimo, D. João Afonso, mas não pôde fazer o mesmo com D. Afonso Sanches. No entanto promulgou um decreto que o condenava ao desterro perpétuo e lhe confiscava os bens que possuía em Portugal. D. Afonso Sanches pediu a devolução de seus bens e, perante a recusa, juntou um exército com o qual invadiu Portugal, por Trás-os-Montes. As tropas reais nem sempre saíram vencedoras. A Rainha Santa interveio para dar um fim a esta luta.

Foi feito um Tratado de Paz no ano de 1326 em que D. Afonso Sanches viu restituídos os seus bens patrimoniais.

D. Afonso Sanches morre em 1329 no Castelo em Albuquerque. O seu corpo foi levado para o Convento de Santa Clara de Vila do Conde.

Atualmente encontra-se no seu túmulo na Capela dos Fundadores do Mosteiro.



 
 

 

 

 

 

Leite-creme queimado

Ingredientes:

- 1 L de leite
- 6 gemas
- 7 colheres de sopa de açúcar
- 4 colheres de sopa de farinha trigo sem fermento
- 1 casca de limão

Preparação:

Coloca-se o leite a ferver com a casca de limão.
Entretanto bate-se o açúcar com as gemas e a farinha. ( pode juntar-se um pouco de leite para ser mais fácil de bater).
Quando o leite ferver junta-se ao creme e vai-se mexendo muito lentamente.
Coloca-se este preparado onde ferveu o leite e leva-se a lume brando até levantar fervura, sem parar de mexer.
Coloca-se numa travessa, polvilha-se com açúcar e queima-se com ferro próprio.


Valor nutricional por receita


Calorias
2230 Kcal
Proteínas
101 g
Gorduras
176 g
Hidratos de Carbono
39 g





quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Quais os passos a dar para constituir uma empresa?

No âmbito da nossa formação e no módulo " Empresa - ferramentas clássicas de gestão" aprendemos que para construir uma empresa de sucesso é fundamental seguir determinados passos. Esses passos são: 


O empenho e dedicação do empresário é determinante ou pelo menos pode influenciar decisivamente o resultado de uma iniciativa empresarial.


A ideia de negócio dever conter 3 itens:

- Ser uma novidade

- Ter aplicação industrial

- Ser uma invenção ou seja algo que não é óbvio.


É importante conhecer a envolvente socioeconómica e legal da nova empresa como por exemplo:

·         Informação

·         Apoio tecnológico e de instalação (incubadoras de empresas…)

·         Financiamento (Credito Bancário, Capital de risco…)

·         Formalidades Legais (lojas da empresa, registo no cartório…)


O novo empresário deve fazer um esforço no sentido de melhor se conhecer, fazendo para tal um diagnóstico triplo:

  • Sobre si mesmo;
  • Sobre o projeto;
  • Sobre a futura empresa

A envolvente externa corresponde a um conjunto de elementos que o futuro empresário não pode controlar. Para caracterizar a envolvente externa recorre-se ao estudo de mercado.)

- Estudo dos consumidores:
- Estudo da concorrência


A política comercial de uma empresa deve enquadrar não só aspetos relacionados com as vendas (estratégia de marketing e bases de ação comercial), mas também a estratégia de compras.
 


- Os meios humanos

Num primeiro tempo, a força de trabalho existente é a do próprio empresário, eventualmente apoiado por um número reduzido de pessoas.

- Os sócios

Dirigir uma empresa implica a existência de um conjunto de conhecimentos e de competências que raramente se encontram numa única pessoa. Daí o interesse de que se reveste a associação com pessoas que, possuindo competências complementares das do mentor do projeto, assegurem a gestão das diversas áreas funcionais da empresa.

- Os meios financeiros

Tomada a decisão de criar uma nova empresa, é imprescindível definir com o máximo rigor e, também, com alguma margem de segurança as somas necessárias para a concretização dos objetivos previstos e encontrar as respetivas fontes de financiamento.


Todas as sociedades comerciais ou civis sob a forma comercial, cooperativas, empresas públicas e demais entidades que exerçam a título principal uma atividade comercial, industrial ou agrícola constituem entidades que legalmente devem dispor de contabilidade organizada e que, como tal, têm de ter obrigatoriamente os seguintes livros de contabilidade:

  • Livro de Inventário e Balanço;
  • Diário;
  • Razão;
  • Copiador;
  • Livro de Atas.


Tanto para o próprio criador de empresas como para os seus eventuais interlocutores é indispensável apresentar os estudos, análises e reflexões acompanhados de dados quantitativos num documento próprio e bem redigido: o chamado "Plano de Negócios".

Estrutura do Plano de Negócios:

- INTRODUÇÃO - Apresentação resumida do criador e do seu projeto

- CAPÍTULO 1 - O mercado e a envolvente externa

- CAPÍTULO 2 - Os pontos fortes do empresário

- CAPÍTULO 3 - A finalidade, as metas e os objetivos

- CAPÍTULO 4 - As escolhas estratégicas

- CAPÍTULO 5 - Os meios necessários

- CAPÍTULO 6 - A estrutura da empresa

- CAPÍTULO 7 - As previsões financeiras

- ANEXOS


A passagem da ideia à empresa implica, necessariamente, o conhecimento das formalidades associadas à legalização da sua atividade e o contacto com um conjunto de entidades cujas atribuições e atividades se enquadram no, por vezes longo, processo de criação / constituição legal de uma empresa.

 

O que são relacções bióticas?



Este vídeo mostra as relações bióticas entre os seres vivos.

No âmbito da nossa formação e do módulo " Estrutura dinâmica dos ecossistemas" abordamos o tema das relações bióticas.

Assim, coloca-se a questão... o que são relações bióticas?


As relações bióticas são tipos de interações que se podem estabelecer entre os seres vivos que ocupam o mesmo ecossistema.
As relações bióticas podem ser favoráveis ou positivas, quando não comportam prejuízos, sendo benéficas para pelo menos um dos indivíduos intervenientes na associação, ou podem ser desfavoráveis ou negativas, se pelo menos um dos indivíduos intervenientes é prejudicado.
Quando a relação biótica ocorre entre indivíduos da mesma espécie, é denominada intraespecífica ou homotípica (exemplos: competição pelo território, pela fêmea ou pelo alimento; ou a formação organizada de grupos cujos elementos cooperam todos para objetivos comuns, como acontece nas colónias e nas sociedades).
Quando a relação biótica se estabelece entre organismos de espécies diferentes é designada interespecífica ou heterotípica.

Fonte: http://www.infopedia.pt/$relacoes-bioticas