Planta
longitudinal composta por nave única e capela-mor, mais baixa e estreita,
rectangulares, com sacristia, também rectangular, adossada a S. à capela-mor.
Volumes escalonados com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas na
capela e de uma na sacristia. Fachadas rebocadas e pintadas de branco
percorridas por embasamento avançado e rematadas em duplo friso e cornija, com
pilastras nos cunhais de almofadas côncavas no fuste, coroadas por pináculos
adelgaçados rematados por bola sobre plintos paralelepipédicos, e cruz sobre
acrotério nas empenas.
Lateralmente
dispõem-se dois púlpitos de base quadrangular sobre mísula volutada de pedra,
decorada com enrolados e folhagem, com guarda em balaustrada de madeira e
acedidos por portas de verga abatida, moldurada; sucedem-lhe duas capelas em
arco de volta perfeita sobre pilastras toscanas, interiormente de cantaria, com
mísula sustentando imagem e mesa de altar com frontal com apontamentos de talha
dourada, ladeadas por pequeno nicho de arco.
Pavimento
em tijoleira cerâmica e tecto em falsa abóbada de berço, em madeira, sobre
duplo friso e cornija de pedra. Arco triunfal de volta perfeita, sobre
pilastras toscanas. Capela-mor iluminada por dois janelões confrontantes, com
porta para a sacristia no lado da Epístola e porta fingida, confrontante, com
pavimento e tecto semelhantes aos da nave.
Sacristia
em cantaria de granito, com as juntas tomadas de cimento, com pavimento de
tijoleira cerâmica e tecto de madeira; possui um lavabo de pedra, com taça
semi-circular e espaldar com carranca envolta em motivos fitomórficos e
encimada por reservatório em arco de volta perfeita.
Cronologia:
Séc.
18 - Edificação da capela;
1758,
12 Março - referida nas Memórias Paroquiais pelo pároco Domingos Alves Pinto;
1970,
década - recuperação da capela que se encontrava arruinada;
1980,
década - colocação do retábulo-mor.
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